tag:blogger.com,1999:blog-62077548609830142072024-03-14T01:28:04.799-07:00Perfil Econômico Atual do Estado de RondôniaEste blog tem como finalidade, mostrar o perfil atual econômico do Estado de Rondônia, dando ao leitor, uma ponte, para que o mesmo possa refletir sobre o assunto e buscar soluções para sua melhoria.Heráclito Miguelhttp://www.blogger.com/profile/10390510452461200439noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-6207754860983014207.post-49966742508813371472010-03-07T09:02:00.000-08:002010-03-10T13:24:47.637-08:00Economia<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_O5QRhpp6ydE/S5PeHf4UYpI/AAAAAAAAAAw/ON02o4ODGZE/s1600-h/porto-velho1.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 320px; height: 196px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_O5QRhpp6ydE/S5PeHf4UYpI/AAAAAAAAAAw/ON02o4ODGZE/s320/porto-velho1.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5445940594819228306" border="0" /></a><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />RONDÔNIA: ECONOMIA E DESENVOLVIMENTO<br /><br /><br />HISTÓRICO:<br /><br />Sua contribuição tem início com a construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, inaugurada em 1912, quando Rondônia se apresentava como alternativa para a logística de transporte de produtos e recursos naturais da Bolívia. O Brasil assinava o Tratado de Petrópolis sinalizando com a construção da ferrovia e recursos em Libras Esterlinas em troca do Território do Acre. Rondônia recebe então os primeiros investimentos para a construção da ferrovia concomitante à construção da linha telegráfica pelo Marechal Rondon.<br /><br />Na década de 40 tivemos o auge da borracha em Rondônia, que assim como o Amazonas e Acre responderam ao chamado do governo, recebendo aqui os “Soldados da Borracha”, que ocuparam os seringais em busca do “Ouro Branco”. Destacava-se o modelo econômico extrativista.<br /><br />Na década de 70, encerram-se as atividades da Ferrovia Madeira Mamoré e o ciclo da borracha já vem de longe sofrendo a concorrência dos seringais da Malásia, não suportando a sustentação da atividade econômica. Nesse momento, Rondônia possui pouco mais de 70.000 habitantes e vê crescer a atividade garimpeira, principalmente no Rio Madeira, que suporta cerca de 5 mil dragas instaladas, empregando 25 mil garimpeiros, aproximadamente. Garimpos de cassiterita, na região de Ariquemes, elevam o Estado à categoria de mais forte produtor nacional do minério. Essas atividades ainda refletem um modelo econômico extrativista, exportador dos seus recursos naturais, subdesenvolvido.<br /><br />Ao final da década de 70, início da década de 80, Rondônia experimenta o maior fluxo migratório da sua história, acompanhando novamente a política nacional. Era o 2º. PND (Plano Nacional de Desenvolvimento), que teve início no governo Geisel sendo consolidado no governo João Figueiredo. O programa apresenta ao país, Rondônia, sua nova “Fronteira Agrícola”. O estado passa a ser ocupado por agricultores de todo o Brasil, principalmente dos estados do Paraná e Espírito Santo, que instalaram-se na região central, acompanhados de paulistas, mineiros, catarinenses e gaúchos, esses dois últimos ocupando a região de Vilhena. A ocupação do estado acompanha o ritmo do desmatamento, exigido na época pelo INCRA para que posseiros recebessem a documentação da terra. A pecuária de corte e leite amplia seus espaços com crescimento ininterrupto dos rebanhos. Nosso modelo de desenvolvimento econômico agora é exportador agrosilvopastoril, ou seja, extrativismo, agricultura e pecuária.<br /><br />Ao longo dessa ocupação e como resultado do processo, instala-se em Rondônia a Indústria Madeireira, atraída pela abundância de matéria-prima. Essa atividade chega ao seu ápice na década de 90, com cerca de 3.000 empresas instaladas, respondendo por 40% do emprego industrial e da arrecadação de impostos. A madeira chega a representar cerca de 90% da nossa pauta de exportações. A atividade industrial ainda não agrega valor a produtos finais, mantendo um modelo de economia subdesenvolvida.<br /><br />Mas a descontinuidade das políticas nacionais e a ausência de uma política agrícola no país, leva a uma reversão de valores dessas economias. As pressões legais e ambientais invertem a ótica governamental. Quem antes cobrava o desmatamento de 50% das propriedades e agora cobra o reflorestamento das mesmas e a averbação de reserva legal, reduzindo em 20% a utilização das áreas destinadas ao setor primário. A estrutura fundiária do estado, hoje com cerca de 105 mil propriedades rurais possui 80% delas com até 100 hectares. As dificuldades de operação desses produtores com Fundos Constitucionais e demais linhas de crédito e fomento intensificam-se com as novas exigências legais e burocracia. Na impossibilidade de custear atividades agrícolas de produção, amplia-se a pecuária, que assume papel de relevante importância para a nova economia do estado.<br /><br /><br /><object width="480" height="385"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/xbyYqyAvY24&hl=pt_BR&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/xbyYqyAvY24&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object>Heráclito Miguelhttp://www.blogger.com/profile/10390510452461200439noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6207754860983014207.post-15327871972644107382010-03-07T09:01:00.000-08:002010-03-09T06:14:00.580-08:00Atual Economia de ROhttp://mmg.photobucket.com/image/economia%20de%20porto%20velho/BR364/PortoVelho19.jpg.html?src=www <img src="http://migueleconomia.zip.net/images/PortoVelho19.jpg" alt="" /><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">Hoje, Rondônia apresenta em seu perfil produtivo o reflexo de políticas nacionais descontinuadas, absorvendo seus impactos e problemas sociais decorrentes. Foi assim com o fim o garimpo, com os seringais e, mais recentemente, com a indústria madeireira, instalada no início da colonização pela abundância de matéria-prima, execrada hoje por ambientalistas e restrita aos limites de uma legislação ambiental mais rígida porém necessária. Ainda assim, a indústria madeiro moveleira responde por cerca de 28% do PIB industrial.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;"> </span></p><span style="font-size: 12pt; font-family: Arial;">Chegamos agora a mais um divisor de águas na história do desenvolvimento de Rondônia, com a construção das Usinas do Rio Madeira, cujos investimentos chegam à cifra de R$ 20 bilhões, causando aceleração em todas as atividades econômicas do Estado. Dentro dessa perspectiva é que passamos a destacar questões relevantes ao nosso desenvolvimento.</span>Heráclito Miguelhttp://www.blogger.com/profile/10390510452461200439noreply@blogger.com0